domingo, 22 de fevereiro de 2015


Sofia Maia. Sabedoria, aquilo que os meus pais desde cedo me quiseram incutir. Maia, nome de origens antigas, passado de geração em geração. Nascida a dois passos de saltar para o século XXI.

Vivi a minha infância rodeada pela natureza, o inevitável cantar dos passarinhos ao amanhecer, o som dos grilos quando o sol se escondia e deixava a lua brilhar… Tudo isso me fascina até hoje.

Aplicada, curiosa, sempre pronta para aprender mais, era essa a imagem que as pessoas à minha volta tinham de mim. No entanto, também sabiam da teimosia que me era característica, que ainda hoje e sempre fará parte de mim.

Desde cedo me habituei ao silêncio. Um silêncio cheio de sons, repleto de pensamentos e dúvidas que por tantas vezes me preencheram. Sempre gostei de estar comigo mesma, e essa é das maiores lembranças que tenho do meu passado.

Entrei para a escola e ao longo dos dez anos que se passaram desde então a minha vida tem sido feita de rotinas, como acontece com todos nós. Todas as manhãs vou para a escola, onde passo grande parte do meu tempo, volto para casa para almoçar e por lá fico grande parte das vezes a estudar e a fazer o que um típico adolescente faz.


Que vida tão monótona, hã?! Mas como é possível alguém de quinze anos ter memórias suficientes, dignas de serem escritas num texto como este? Oh sim, claro que já vive momentos maravilhosos, muitos deles até! Mas isto é apenas o início de uma vida, há tantos outros momentos por criar… E aí talvez eu consiga terminar este texto sem ter presente a sensação de que falta algo mais. Um dia talvez o faça.

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