domingo, 25 de janeiro de 2015

15 de Setembro de 2007

  Era de manhã, dia 15 de setembro de 2007, como todos os dias, o meu pai sentou-se ao fundo da minha cama a fazer-me festinhas para eu acordar, pois ele tinha de ir trabalhar. Deu um beijo na testa, como fazia sempre, soltou-se-me um sorriso imediatamente. Fui à casa de banho, e de seguida comer os meus chocapic com estrelitas. Como de costume, demorava meia hora para comer uma pequena taça de cereais.
  Vestia-me, lava-va os dentes e o meu pai penteava-me, e de seguida fazia  a minha cama. Estava pronta para ir para o colégio, naquela altura a escola ainda não começara, por isso levava as minhas barbies para brincar com as minha amigas,
  Finalmente estávamos os dois prontos, entrávamos no carro e o meu pai deixava o motor aquecer, como todos os outros dias.
o dia no colégio foi normal como todos os restantes, pois a brincadeira tinha sido muito.
  Chegaram as 16:00 horas, hora habitual de me irem buscar. A campainha tocou, e a Gilda, a auxiliar,  chamou pelo meu nome. Chegara a hora de ir para casa, pensava eu. Vesti o casaco e peguei na minha mochila e fui com a Gilda para a porta, onde me esperavam. Ao chegar à porta, encontrei o meu irmão mais velho, algo que nao era habitual. Mas ao olhar para o lado vi a minha madrasta e corri para junto dela,  e ao chegar ao pé dela perguntei ao meu irmão o que fazia ali , a resposta dele fou apenas que tambem tinha direito em ir -me buscar.
  Saimos do colégio, entramos no carro,  o caminho seguido foi até ao metro, onde deixámos o meu irmão,  que tinha de ir trabalhar. Seguimos caminho, parámos mais à frente estranhei. Foi naquele momento que recebi a notícia que o meu avô paterno tinha falecido.  A minha madrasta disse-me que tiha de ser forte, pois o meu pai estava muito triste. Limpei as lágrimas e seguimos caminho.
  Chegámos à capela , onde era o velório, ao lá chegar corri para os braços do meu pai , a tristeza apoderou-se de mim e as lágrimas escorreram-me pela cara, foi o suficiente para o meu pai chorar também.
  Quis ver o meu avô pela última vez para me poder despedir dele. Dei-lhe um beijinho na testa, estava geladomgelado.m as lágrimas escorriam pelo meu  rosto. A minha madrasta acompanhava este meu sofrimento, estando sempre ao meu lado. Toquei-lhe  nas mãos e apertei-as com força com esperança que ele reagisse. Tudo em vão,  ele nao reagiu. Já tinha partido.
  Hoje só me resta a saudade e as lembranças, e claro, o anel dele que trago sempre comigo.
  Amo-te avô.

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