domingo, 9 de novembro de 2014

Tânia, 7 de Novembro de 2014.


Minha querida amiga Tânia, é engraçado como o tempo passa. Lembro-me como se fosse hoje dos dias de verão sentadas no baloiço do jardim perto de tua casa. Conversávamos sobre os temas que outrora nos interessaram, tu sabes, banalidades. As brincadeiras que partilhávamos e lembrávamos todos os amigos que em tempos fizeram parte das nossas vidas. Ainda consigo relembrar o teu rosto e o sorriso que sempre espalhavas. E agora o que te peço é que voltes a sorrir. Sorri pelos tempos que passámos juntas, sorri por todas as coisas boas que te aconteceram ao longo da tua vida. Sorri por ontem, por hoje e por amanhã, porque acredita que o melhor há-de vir.
E acima de tudo sorri pela tua mãe, porque independentemente da altura má em que se encontra, nunca duvides que o que lhe deixará mais feliz é ver-te sempre sorrir.
Fiquei muito em baixo quando soube deste problema, um cancro e logo nos pulmões, e por isso me lembrei logo de ti. Tudo se resolve. Isto é apenas uma fase menos boa que a tua mãe e todos os que gostam dela estão a passar. Sim, porque para os mais próximos da Tia Maria Amélia, é como se estivessem a viver o mesmo que ela.
Mando-te esta carta para te dar o meu conforto, e mesmo estando nós longe uma da outra lembra-te que hás-de ter sempre uma memória gravada no meu coração. Acredita.
Para concluir, quero-te dizer que vou aí daqui a dois fins de semana. Apanho o autocarro até Coimbra e depressa chego ''à terrinha''. Fico à espera de uma resposta.


Um abraço cheio de saudades, Pocahontas.

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