Os jovens e o Estado Islâmico
Estima-se que 12 mil estrangeiros estejam entre os
combatentes do “Estado Islâmico” na Síria e no Iraque, muitos deles europeus e de
nacionalidade estrangeira. O recrutamento de adolescentes é motivo de crescente
preocupação na União Europeia.
Entre estes, incluem-se cada vez mais, mulheres jovens que
querem combater ou casar-se com combatentes, muitas têm níveis de educação elevados e cresceram em famílias
europeias de classe média.
Foi o que aconteceu às três
adolescentes britânicas (Amira Abase e Shamina Begum de 15 anos e Kadiza
Sultana de 16 anos) que viajaram a 17 de Fevereiro para se alistarem ao grupo
jihadista. Embarcaram em Gatwick, aeroporto de Londres, num voo com destino a
Istambul e terão seguido o exemplo de um dos seus amigos que tinha fugido em
Dezembro do ano passado.
Mas existe algo que está a intrigar a sociedade: como é que
estas jovens conseguem passar no controle dos aeroportos, sem o acompanhamento
de um adulto? O que levou estas jovens e que leva tantos outros a juntarem-se
ao Estado Islâmico?
Não nos podemos esquecer que muitos destes jovens são pessoas
em busca de respostas e orientação, em muitos os casos influenciadas por redes
sociais que oferecem conselhos e que os recrutam através das mesmas, fazendo-as
acreditar na ideologia.
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