quinta-feira, 5 de março de 2015


Os jovens e o Estado Islâmico

Estima-se que 12 mil estrangeiros estejam entre os combatentes do “Estado Islâmico” na Síria e no Iraque, muitos deles europeus e de nacionalidade estrangeira. O recrutamento de adolescentes é motivo de crescente preocupação na União Europeia.

Entre estes, incluem-se cada vez mais, mulheres jovens que querem combater ou casar-se com combatentes, muitas têm níveis de educação elevados e cresceram em famílias europeias de classe média.

Foi o que aconteceu às três adolescentes britânicas (Amira Abase e Shamina Begum de 15 anos e Kadiza Sultana de 16 anos) que viajaram a 17 de Fevereiro para se alistarem ao grupo jihadista. Embarcaram em Gatwick, aeroporto de Londres, num voo com destino a Istambul e terão seguido o exemplo de um dos seus amigos que tinha fugido em Dezembro do ano passado.

Mas existe algo que está a intrigar a sociedade: como é que estas jovens conseguem passar no controle dos aeroportos, sem o acompanhamento de um adulto? O que levou estas jovens e que leva tantos outros a juntarem-se ao Estado Islâmico?

Não nos podemos esquecer que muitos destes jovens são pessoas em busca de respostas e orientação, em muitos os casos influenciadas por redes sociais que oferecem conselhos e que os recrutam através das mesmas, fazendo-as acreditar na ideologia.

 

 

 

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